"É uma perfeição absoluta, como que divina, o sabermos desfrutar lealmente do nosso ser." - Michel de Montaigne
“Human Afterall... cada vez mais gosto deste “nome”, cada vez mais gosto deste conceito e cada vez mais me sinto próximo dele.”
– A.F. Diaphra
To be Human is to be Imperfect
“Este foi o tema que me levou a mais próximo de mim mesmo... a mais próximo daquilo a que nós Humanos chamamos de Deus.
Devo de reconhecer que sou um amante da imperfeição e devo de confessar que ao mesmo tempo sou um perfecionista. Para aqueles mais preguiçosos, ou que se encontram ainda a dormir sem a prática do sonho, este reconhecimento e confissão manifestam paradoxo. Para aqueles que trilharam ou que trilham o caminho, isto são cerca de 8 minutos, o tempo cronológico que um raio de luz solar leva para se dar a conhecer.
Imagina-te a dançar uma música que só tu ouves e quanto mais danças mais te sentes a expandir – uma expansão tão vertiginosa que parece ser para dentro - e que durante esta expansão o mundo à tua volta começa a sucumbir como frágeis espelhos que outrora pareciam colossais evidências de uma força divinal, aqui experimentada pelo Homem.
Agora imagina-te tu também, alguém com trissomia 21, o Síndrome de Down e vulgarmente apelidado por mongolóide... um atrasado mental.
A questão que coloco é a seguinte : pararias de dançar, só porque os espelhos riam-se de ti, ao stressar a tua diferença, aquilo que faz de ti único e igual aos teus? Ou calçarias os teus melhores sapatos, aumentavas o volume e tornavas-te tu mesmo... a Dança?”
Devo de reconhecer que sou um amante da imperfeição e devo de confessar que ao mesmo tempo sou um perfecionista. Para aqueles mais preguiçosos, ou que se encontram ainda a dormir sem a prática do sonho, este reconhecimento e confissão manifestam paradoxo. Para aqueles que trilharam ou que trilham o caminho, isto são cerca de 8 minutos, o tempo cronológico que um raio de luz solar leva para se dar a conhecer.
Imagina-te a dançar uma música que só tu ouves e quanto mais danças mais te sentes a expandir – uma expansão tão vertiginosa que parece ser para dentro - e que durante esta expansão o mundo à tua volta começa a sucumbir como frágeis espelhos que outrora pareciam colossais evidências de uma força divinal, aqui experimentada pelo Homem.
Agora imagina-te tu também, alguém com trissomia 21, o Síndrome de Down e vulgarmente apelidado por mongolóide... um atrasado mental.
A questão que coloco é a seguinte : pararias de dançar, só porque os espelhos riam-se de ti, ao stressar a tua diferença, aquilo que faz de ti único e igual aos teus? Ou calçarias os teus melhores sapatos, aumentavas o volume e tornavas-te tu mesmo... a Dança?”
- iN “Em Perfeita Trissomia”